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CPI aprova convocação dos generais Heleno e Gonçalves Dias

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Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
CPI da Câmara Distrital investiga se GSI facilitou atuação de vândalos que depredaram palácio e outros prédios públicos/Foto: Marcelo Camargo-AB

Em reunião nesta quinta-feira (27), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos aprovou a convocação dos generais Augusto Heleno e Marco Edson Gonçalves Dias para oitivas na condição de testemunha. Ambos comandaram o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

O general Heleno, titular do GSI durante o governo Bolsonaro, já havia sido chamado para falar à CPI no último dia 19, mas não compareceu. Na ocasião, ele foi convidado e agora está sendo convocado a prestar esclarecimentos de forma obrigatória. Já Gonçalves Dias comandou o  GSI a partir de 2 de janeiro, no início do governo Lula, e encontrava-se no Palácio do Planalto em 8 de janeiro, dia dos atos golpistas.

A CPI, que funciona no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), aprovou ainda a reconvocação de Marília Ferreira Alencar, ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), com objetivo de esclarecer aspectos específicos. O requerimento para convocação do comandante-geral da PMDF, coronel Klepter Rosa Gonçalves, foi retirado de pauta.

Durante a reunião, também foi rejeitado o requerimento para convocação de Adriano Machado, fotógrafo da Reuters, que seria ouvido sobre sua presença registrando os atos do dia 8 de janeiro de 2023.  Na discussão da votação, o presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT), encaminhou pela reprovação do requerimento, argumentando a garantia constitucional da imprensa em preservar fontes. Neste sentido, foi acompanhado pelos deputados Hermeto (MDB), Fábio Felix (PSOL) e pela vice-presidente da comissão, deputada Jaqueline Silva (sem partido).

Por outro lado, a deputada Paula Belmonte (Cidadania) defendeu a convocação, argumentando que o fotógrafo estaria participando dos atos e deveria ser ouvido. Belmonte foi acompanhada pelos deputados Pastor Daniel de Castro (PP) e Joaquim Roriz Neto (PL).

Por fim, foi aprovada a convocação de Ana Priscila Azevedo, apontada como uma das organizadoras dos atos terroristas em Brasília.

Com informações da Agência CLDF

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