Prefeitura retira projeto que pretende vender áreas públicas
Prefeitura retira projeto que pretende vender áreas públicas
Um dos projetos mais polêmicos apresentados pela prefeitura de Goiânia – o que  prevê a venda de 69 áreas públicas para encher o caixa- foi retirado da Câmara de Vereadores pela procuradoria do município, mas, ao que parece, não de forma definitiva.

O procurador José Carlos Issy, justificou que a retirada do projeto afirmando haver uma sequência de erros no projeto enviado inicialmente. A Seplan solicitou agora todas as certidões de matrícula das áreas citadas no projeto e também para corrigir as inconsistências de área,  valor e de cadastro imobiliário. As mudanças serão feitas no anexo do projeto.

Como o executivo já havia mandado um substitutivo à Câmara projeto onde ampliava de 48 para 69 o número de áreas públicas que devem ser vendidas pelo Município, foi necessário desta vez retirar o projeto e enviar outro.

Segundo a Prefeitura,  a venda dessas áreas pretende  transformar os “bens imobilizados em dinheiro” para  pagar débitos de condenações judiciais, os precatórios. A dívida apenas para este ano é de 370 milhões de reais. Utilizando uma permissão constitucional a prefeitura conseguiu parcelas parte dos débitos e ainda restou 170 milhões de reais que devem ser pagos este ano.

Os vereadores Raphael da Saúde (SD) e Igor Franco (MDB) questionavam o projeto na Câmara de Vereadores e pediram a audiência pública, o que nunca aconteceu. Para o vereador Igor Franco (MDB) a retirada do projeto foi sensato para não virar uma colcha de retalhos. No projeto não constava avaliação das áreas e o último substitutivo que foi enviado para câmara não constava nem o valor venal.

O vereador chegou a dizer que o projeto não voltaria para a Casa. Afirmação que o procurador geral negou e esclarece que a prefeitura vai enviar novo projeto para a Câmara “em breve”. A população espera, ao menos, que os órgãos públicos fiscalizem esse processo. Principalmente por se tratar de encher os caixas da prefeitura em ano eleitoral.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui